Três anos de transição política no Sudão

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Junta militar que governa o país e a aliança de oposição chegaram a um acordo

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A junta militar sudanesa e a aliança de oposição "Forças de Liberdade e Mudança" chegaram a acordo e anunciaram uma transição política no país que vai durar três anos.

Os primeiros seis meses serão dedicados a obter acordos de paz com os movimentos rebeldes nas regiões do sul e do ocidente do Sudão.

As negociações começaram no final do mês passado após a deposição do presidente Omar al-Bashir, pelo exército, no dia 11 de abril.

"Foi igualmente acordado que o período de transição deverá durar três anos. O primeiro semestre será dedicado à assinatura de acordos de paz para pôr termo à guerra no nosso amado país", informou Yasser al-Atta, membro do conselho militar.

No anúncio, não foi feita qualquer referência a um acordo sobre a composição de um conselho soberano que vai governar o país durante o período transitório.

O Exército pretende ter, aqui, uma representação maioritária. A aliança de oposição defende que este órgão deve ser controlado por civis.

Espera-se que o acordo final seja anunciado nas próximas 24 horas.

Enquanto decorriam as negociações, a violência voltou às ruas da capital, Cartum. Registaram-se pelo menos quatro mortos e dezenas de pessoas terão ficado feridas.

O Exército culpou grupos armados descontentes com o rumo dos acordos.

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