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Huawei no centro da guerra comercial entre Washington e Pequim

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Direitos de autor  Reuters
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A China acusa os Estados Unidos de protecionismo por causa das interdições decretadas por Trump, que atingem a gigante chinesa das telecomunicações.

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A China acusa os EUA de utilizarem as preocupações de segurança como pretexto para decretarem sanções prejudiciais contra as empresas chinesas. Em reação às medidas anunciadas por Washington, a gigante Huawei declarou: ..."restringir a Huawei de fazer negócios nos EUA não tornará os EUA mais seguros ou mais fortes; em vez disso, só servirá para limitar os EUA a alternativas inferiores e ainda mais caras".

O porta-voz do Ministério chinês do Comércio, Gao Feng, acusou a Casa Branca de proteccionismo: "A China tem enfatizado muitas vezes que o conceito de segurança nacional não deve ser abusado e não deve ser usado como ferramenta para o protecionismo comercial. A China espera que este importante país respeite as regras do mercado e crie um ambiente de negócios justo, transparente e estável".

Na quarta-feira, o presidente norte-americano, DonaldTrump, impediu as empresas americanas de utilizarem equipamento de telecomunicações feito por empresas que representam um risco de segurança. Separadamente, a Huawei e 70 afiliadas foram adicionadas a uma lista negra, que as impede de adquirirem componentes dos EUA.

A Casa Branca está a pressionar a Europa para que assuma uma posição igualmente dura em relação à gigante chinesa das telecomunicações. Numa visita recente, o Secretário Mike Pompeo instou o Reino Unido a não permitir que a Huawei desempenhe um papel crucial nas redes 5G.

A segurança da 5G foi tema de uma reunião de oficiais de segurança europeus e ocidentais no início deste mês. A Huawei tem estado na mira dos governos ocidentais e particularmente do governo norte-americano, por suspeita de espionagem, prática que a empresa tem negado sempre.

Perante a pressão americana, o vice-presidente executivo da Huawei, no Reino Unido, Jeremy Thompson, viu-se obrigado a declarar: "Se ajudar, assinaremos um acordo de não-espionagem com o governo do Reino Unido. Existem mecanismos já em vigor no Reino Unido e, na verdade, de acordo com o NCSC (National Cyber Security Centre), é a atividade mais rigorosa da Huawei globalmente"(....) "Em alguns aspectos, os Estados Unidos estão descurar a 5G, se compararmos com o Reino Unido, que colocou a 5G no centro da estratégia industrial".

Com muitos países da UE a prepararem a atribuição das licenças 5G ainda este ano, a Europa tornou-se num território a conquistar a todo o custo para o gigante chinês que domina a última geração de tecnologia. Um assalto que os Estados Unidos tentam evitar.

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