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Maduro e Guaído já "conversam" com crise a agravar-se na Venezuela

Maduro e Guaído já "conversam" com crise a agravar-se na Venezuela
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De Francisco Marques
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Governo e oposição encentam diálogo através de emissários na Noruega ao mesmo tempo que a paciência pela falta de combustível se esgota entre os venezuelanos

O governo de Nicolás Maduro e a oposição liderada pelo presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaído, iniciaram esta semana na Noruega uma ronda de conversações em busca de um fim para o impasse político e a crise na Venezuela.

O presidente eleito fez-se representar no país nórdico europeu pelo ministro da Comunicação, Jorge Rodriguez, e pelo governador da província de Miranda, Hector Rodriguez. Pela oposição, esteve o ex-deputado Gerardo Blyde, o ex-ministro Fernando Martinez Mottola e o vice-presidente da Assembleia, Stlain Gonzalez, noticiaram os meios de comunicação noruegueses.

O governo norueguês que intermedeia as conversações enalteceu o esforço de parte a parte para encontrar uma solução para a crise venezuelana.

Nicolás Maduro considerou que "as conversas para avançar nos acordos de paz começaram com o pé direito" na construção de "uma agenda de paz para o país", mas Guaidó não se mostrou tão otimista e negou a existência de negociações que não envolvam "o fim da ditadura", apontando o dedo depois à escassez de gasolina que está a provocar longas filas de espera de várias horas nos postos de abastecimento.

Nas ruas, o povo pede o fim da crise.

Questionada pela ronda negocial na Noruega, uma cidadã disse esperar "que se ponham de acordo e que tudo termine em paz". "É isso que me importa e que finalmente possamos sair disto", acrescentou.

Para outro venezuelano, "o diálogo é bom, mas sempre com as condições apropriadas para o que os venezuelanos precisam". "O restabelecimento da democracia e da ordem pública. É isso que queremos", sublinhou.

Ao mesmo tempo que as delegações do governo e da oposição davam na Noruega os primeiros passos num muito aguardado processo de paz política no país, na Venezuela a crise dos combustíveis agravava-se.

Entre os condutores revoltados, Darwin Hernandez acusava o governo de Maduro de "incompetência para gerir o caos em que se tornou o país". "Estamos aqui já há umas três horas para me dizerem depois que não há gasolina", perspetivava este revoltado condutor.

Apesar das imagens que nos chegam e dos testemunhos, a petrolífera estatal PDVSA e o governo de Nicolás Maduro desmentiram pelas redes sociais a falta de gasolina e garantiram ao final da noite de sexta-feira o fornecimento e distribuição de combustíveis por todo o território nacional.

Outras fontes • Telesur, Globo

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