Arranca corrida à liderança do partido Conservador

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De  Nara Madeira
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Arrancou o processo de escolha do sucessor de Theresa May. Como não podia deixar de ser o Brexit domina o debate.

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A corrida para a liderança do partido Conservador marca a atualidade. Boris Johnson promete tornar ainda mais difícil negociar a saída do Reino Unido da União Europeia, afirmando que não pagará a fatura, acordada com o bloco forte europeu enquanto Bruxelas não revir as condições para o Brexit.

Jeremy Hunt, também candidato, está mais preocupado com mais uma catástrofe eleitoral se não se conseguir chegar a acordo:

"A liderança que ofereço é baseada numa simples verdade: sem Brexit não haverá governo conservador e talvez nem partido conservador. Quem concluir o Brexit vencerá a próxima eleição para o Partido Conservador, mas sem o Brexit nenhum primeiro-ministro do partido pode vencer", alertou o secretário para as Relações Exteriores.

O Brexit, e como seria de esperar, continua no centro do debate. Para o candidato Dominic Raab é preciso mudar de tom:

"Nós sofremos uma grande derrota. Precisamos de uma nova liderança e ela precisa de ser ousada, pautada com algum desse otimismo persistente. Não podemos, simplesmente, continuar a mancar passo, sem um claro sentido de direção, sem uma clara noção de propósito. A abordagem, ultrapassada, que nos colocou nessa confusão não vai tirar-nos dela", afirmou o ex-secretário para o Brexit.

Michael Gove está também na linha da frente entre os principais candidatos, ainda assim sobre o secretário para o Meio Ambiente, paira agora o facto de ter assumido ter consumido cocaína, há alguns anos.

O processo até à nomeação de um novo presidente será longo. Apenas os candidatos que tenham o apoio de 8 deputados podem seguir na corrida. A primeira ronda de votação acontece a 13 de junho. Aqueles que não forem eliminados passam por novo escrutínio a 18 de junho. No final serão apenas dois. O novo líder dos Conservadores será eleito a 22 de julho.

Longe desta e de futuras pressões fica Theresa May, a segunda mulher à frente de um governo britânico, e que carregou um fardo de peso incalculável nas costas.

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