Irão e Reino Unido de costas voltadas

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De  Nara Madeira
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O Irão terá chamado o embaixador britânico em Teerão depois do país demonstrar, oficialmente, apoia aos EUA em relação aos ataques no Golfo de Omã.

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Os membros da equipa do Front Altair, um dos dois petroleiros atacados na última semana, chegaram ao Dubai, quando o Irão se vira contra o Reino Unido - que apoia os EUA na responsabilização de Teerão pelos incidentes - e terá chamado o embaixador britânico. Informação avançada pela agência de notícias, semioficial, ISNA, mas negada por Londres.

Através das redes sociais o líder dos Trabalhistas, Jeremy Corbyn, que se mostra mais cauteloso, afirmou que o seu país não deve alimentar uma escalada da tensão militar, "que começou com a retirada dos EUA do acordo nuclear do Irão", acrescentando que "sem provas confiáveis" esta "retórica do governo só aumentará a ameaça de guerra".

Tomada de posição não apoiada por Jeremy Hunt. O candidato à liderança dos Conservadores critica Corbyn:

"Poder-se-ia pensar que é bastante óbvio quem é o responsável porque temos, de facto, provas. Um vídeo que mostra o que os iranianos têm feito. Mas não, para Jeremy Corbyn é tudo culpa dos EUA. E este é o mesmo homem que se recusou a condenar Putin após os ataques com Novichock em Salisbury", afirmou o também chefe da Diplomacia britânica.

O Irão continua a negar as acusações de estar por trás dos ataques no Golfo de Omã. Ataques esses que aumentam o medo de um confronto naquela que é uma rota vital no transporte de petróleo. Aliás, face a estes receios, o preço do crude aumentou na última sexta-feira.

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