Rússia diz que EUA põem segurança em risco

Rússia diz que EUA põem segurança em risco
De  Nara Madeira
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O embaixador russo na União Europeia alertou para o facto de que a política seguida pelos EUA poder levar a uma deterioração da segurança.

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O embaixador russo na União Europeia alertou para o facto de que a política seguida pelos EUA poder levar a uma deterioração da segurança. Vladimir Chizhov falava na véspera da possível suspensão, pelo parlamento russo, da participação no Tratado de Forças Nucleares de Médio e Curto Alcance:

"Infelizmente, este tratado parece estar mais morto do que vivo, o que é um desenvolvimento muito negativo e lamentamos muito por isso. Não apenas pelo que isso significa para o acordo, mas também pela situação geral em termos do controlo de armas".

Para Chizhov o recente envio de tropas para a Polónia pode ser visto como uma das iniciativas que prova que o caminho que está a ser seguido pode não ser o melhor, em termos globais:

"Ao nível regional, na Europa isso cria discrepâncias. Houve um determinado número tropas americanas, se bem me lembro quatro mil e quinhentos, na Polónia, mas numa base de rotação. Agora estamos a falar de uma implementação permanente. Acredito que isso seja uma violação do ato fundador de 1997".

Espera-se que, na quarta-feira, um tribunal na Holanda anuncie os nomes das pessoas suspeitas de estarem ligadas à queda do avião da Malaysia Airlines, na Ucrânia. Investigadores ligam a tragédia à Rússia:

"O chamado grupo de investigação internacional recusou-se a cooperar com a Rússia desde o início. Depois disso fomos até acusados de não querer cooperar. Na realidade, inúmeras provas, um processo bem documentados, e apresentado pelo lado russo, foram simplesmente ignoradas. Por que é que a Malásia foi excluída do grupo de trabalho de investigação, mas a Ucrânia não? É absolutamente claro que a Ucrânia é culpada de não fechar seu espaço aéreo a voos nesta região", afirmou o diplomata russo.

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