As urnas para as eleições locais na Albânia estão abertas. O partido no poder central concorre sozinho em 31 dos 61 municípios.
As urnas para as eleições locais na Albânia estão abertas. Os eleitores vão comparecendo, os partidos nem por isso. Em 31 dos 61 municípios, o partido no poder central vai a votos sem concorrência.
O boicote surge depois de a oposição acusa o primeiro-ministro Edi Rama de fraude eleitoral e ligações ao crime organizado. Uma situação que está a deixar o país em tensão e a comunidade internacional desconfortável.
De acordo com o analista político independente Lutfi Dervishi explica que "a Albânia vive neste momento num conflito político que sobrevive graças à retórica da crise. O conflito político está a dificultar os esforços do país para se juntar à família das nações europeias. Paradoxalmente, no próximo ano, a Albânia deve liderar a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) e, em outubro deste ano, quer abrir as negociações com a União Europeia, e está a ter muitas dificuldades em abrir as negociações e o diálogo com as instituições europeias. "
Depois de meses de manifestações e o boicote da oposição, o presidente albanês tentou adiar a data do sufrágio para outubro.
No entanto, a Comissão Eleitoral Central contestou a decisão do chefe de Estado e manteve as eleições para este domingo.
Os restantes partidos afirmaram não reconhecer os resultados.