Marinheiros ucranianos vão a tribunal na Rússia

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De  Euronews
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Os marinheiros ucranianos detidos na Rússia têm, esta quarta-feira, uma audiência. Mas o presidente da Ucrânia afirma ter acordado uma troca de prisioneiros com Putin.

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Começa esta quarta-feira o julgamento dos 24 marinheiros ucranianos detidos pela Rússia, no final de novembro. Os homens foram detidos quando circulavam no estreito de Kerch, na península da Crimeia.

Mares que dividem os dois países para além da geografia, sobretudo depois de a Rússia ter anexado o território.

Por considerarem que entravam de forma ilegal em águas nacionais, as autoridades russas apreenderam os três navios e prenderam a tripulação.

Até ao momento, Putin manteve as portas do diálogo fechadas com o homólogo ucraniano. No entanto, a presidência mudou de cara e com Volodymyr Zelensky à frente da Ucrânia as negociações começaram.

O novo presidente garante ter acordado uma troca de prisioneiros com a Rússia. Notícia que, para já não apazigua os familiares dos marinheiros detidos.

Lubov Chuliba é mãe de Sergey, um dos marinheiros detidos. Em Moscovo para assistir ao julgamento,  lamenta a situação em que o filho se viu envolvido. "Ele diz-me -'Nunca chores, não chores e não percas a fé. Mãe, eu aguento com tudo, eu aguento, eu sou forte!'. Diz-me que está orgulhoso de o ter educado dessa maneira e de lhe ter dado referências. Tudo isto são jogos políticos e os nossos filhos não têm nada a ver com isso".

A libertação dos marinheiros poderá representar um gesto de boa vontade por parte de Putin. No entanto, o julgamento começa esta quarta-feira e qualquer veredicto é possível.

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