Brasil e China reforçam cooperação

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Direitos de autor REUTERS/Adriano Machado
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De  Teresa Bizarro
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O executivo de Bolsonaro arrumou na gaveta as críticas aos negócios com Pequim

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É tempo de diplomacia económica no Brasil. À porta do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério brasileiro dos Negócios Estrangeiros, a bandeira chinesa foi içada ao lado da brasileira para receber os representantes do maior mercado externo do Brasil - no ano passado, 27,8 por cento das exportações brasileiras tiveram a China como destino.

Antes de tomar posse, Bolsonaro foi muito crítico da política do PT e acusava Lula e Dilma de venderem o país aos chineses. Agora parece pôr de parte a ideologia em nome do mercado. O executivo chinês vê benefícios nesta parceria.

Para Wang Yi, ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, "a China e o Brasil são representantes dos maiores países em desenvolvimento e mercados emergentes no ocidente e no oriente" garantindo que existe "um grande potencial para a cooperação e para um espaço de entendimento alargado" porque "parceiros naturais podem alcançar juntos desenvolvimento e prosperidade".

O executivo de Bolsonaro diverge publicamente das políticas de um dos maiores aliados no continente, os Estados Unidos. Washington e Pequim estão há meses em guerra comercial e não há sinais de tréguas. Brasília explica porque não pode virar costas ao gigante do oriente. NAs palavras do chefe da diplomacia brasileira, o Brasil "quer cada vez mais uma relação econômica aberta e produtiva como o resto do mundo e nesse sentido a importância central a relação com a China, o maior parceiro comercial."

Ernesto Araújo e Wang Yi lançaram as grandes linhas da visita de Estado que Bolsonaro vai fazer à China até ao final do ano.

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