Ministro do Interior da Roménia demite-se

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De  Euronews
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Nicolae Moga não resistiu às criticas sobre a atuação da polícia que demorou 19 horas a reagir aos três telefonemas de Alexandra a pedir ajuda, sequestrada na casa de um homem, entretanto, detido. A menina de 15 anos terá sido violada e depois queimada.

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A indignação pelo rapto e assassinato de uma adolescente teve consequências na Roménia. O crime gerou reações políticas e críticas, em especial do Presidente Klaus Iohannis sobre a considerada débil atuação das forças da ordem no caso. O ministro do Interior assumiu a responsabilidade e demitiu-se.

"Decidi demitir-me do cargo de ministro do Interior. Tomei esta decisão em parte para salvar o já muito afetado prestígio da instituição, resultado da deficiente atividade de algumas pessoas, que já foram afastadas ou estão para ser sancionadas", explicou Nicolae Moga.

Um homem foi detido, o suspeito confessou ter assassinado a jovem de 15 anos e outra menina em abril. Mas as críticas devem-se sobretudo à lenta reação das autoridades. Os protestos multiplicaram-se em Bucareste e outras cidades romenas.

"Viemos até aqui para mostrar que temos medo. Temos medo de deixar as nossas casas. Partimos do principio que o estado e a polícia nos devem fazer sentir em segurança. Que segurança eles nos dão quando eu tenho medo de sair de casa?", questiona uma manifestante.

Alexandra, a vítima ligou três vezes para o 112, a dizer que estava sequestrada na casa do alegado homicida. A Polícia demorou 19 horas e chegou já com o crime consumado. A jovem terá sido violada e depois queimada.

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