Recorde de assassinatos de indigenas, defensores de terras e ambientalistas

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Recorde de assassinatos de indígenas e defensores de terras

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É um número recorde. Pelo menos 164 defensores do ambiente e das suas terras foram abatidos no ano passado. O número é da Organização Não-Governamental (ONG), Global Witness, no seu relatório anual.

O país mais perigoso para militantes e líderes indígenas foi as Filipinas com trinta mortos. Na Colômbia e na Índia foram registados 24 e 23 mortos, respetivamente, em 2018.

Com 16 mortos confirmados, a Guatemala foi o país com mais assassinatos do género quando comparado com o número de habitantes.

Para a ONG, o evento mais mortal teve lugar no Estado de Tamil Nadu, no sul da Índia. 13 pessoas perderam a vida durante a manifestação contra uma mina de cobre.

Nas Filipinas, país que destronou o Brasil como o mais mortífero, nove cultivadores de cana do açúcar, homens, mulheres, foram abatidos por indivíduos armados.

A extração mineira, seguido da agricultura e de diques e barragens, é o setor mais atingido, segundo a Global Witness.

A ONG, criada em 1993 para verificar ligações entre a exploração de recursos naturais e conflitos, pobreza, corrupção e abusos de direitos humanos a nível mundial, tem sede em Londres e Washington.

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