Líder do executivo recusa demitir-se
A polícia de Hong Kong recorreu ao gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes em dia de greve geral. A manhã desta segunda-feira ficou marcada por momentos de tensão e o caos instalou-se em pontos críticos da cidade.
Várias estações de metro foram bloqueadas, total ou parcialmente, mas também se registaram engarrafamentos. Com o restabelecimento gradual de alguns serviços de transporte rodoviário e ferroviário, centenas de milhares de manifestantes voltaram a espalhar-se e os protestos degeneraram novamente em confrontos com a polícia de choque.
Nos aeroportos registaram-se atrasos e cancelamentos de centenas de voos internacionais.
No terreno, reclamam-se, entre outras coisas, reformas para mais abertura democrática, num braço-de-ferro com a chefe do Executivo, pró-Pequim, que persiste.
Carrie Lam, acusou, esta segunda-feira, os manifestantes de tentar destruir Hong Kong e recusa demitir-se, assegurando o compromisso do Governo em manter a lei e a ordem.
A China ainda não interveio mas disse que os protestos têm de parar.