Segundo o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, está a ser cumprido apenas o tempo regulamentar de trabalho, o que representa cerca de metade das horas habituais
Todos os motoristas de matérias perigosas escalados para serviços mínimos estão a trabalhar. A informação foi avançada na manhã desta terça, segundo dia de greve e primeiro em que funciona a requisição civil, pelo porta-voz do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas.
Em declarações aos jornalistas, Pedro Pardal Henriques explicou que os motoristas estão a cumprir as oito horas regulamentares de trabalho, o que representa cerca de metade das horas habituais.
Pardal Henriques afirmou que a única coisa que mudou desde ontem é que agora o trabalho está a ser cumprido com uma “pistola apontada à cabeça”, numa referência à decisão do governo de avançar com a requisição civil.
Numa altura em que os combustíveis começam a escassear na maioria dos postos de abastecimento, a proteção civil conta com camiões-cisterna militares em locais estratégicos do país. As reservas podem ser acionadas também em situações de combate a incêndios.
Para os próximos dias, está previsto um aumento da temperatura. Em Bragança, Viseu e Castelo Branco o risco de incêndio vai ser elevado.