Ao terceiro dia de greve dos motoristas de matérias perigosas, em Portugal, o governo declarou não alargar a requisição civil, decretada esta terça-feira.
Ao terceiro dia de greve dos motoristas de matérias perigosas, em Portugal, o Ministério do Ambiente e da Transição Energética garante que não vai haver alargamento da requisição civil, decretada esta terça-feira. De acordo com o executivo português os serviços mínimos foram "genericamente cumpridos".
Agora, o sindicato quer voltar à mesa de negociações com os patrões. "O caos vai aumentar e revolta destas pessaos vai aumentar. Eu queria lançar aqui um desafio público - já que estão todos a filmar - ao dr. André Almeida, à ANTRAM, para que amanhã, às 15h, possam estar na DGERT (Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) para falar connosco", declarou o vice-presidente do Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Pardal Henriques.
O desafio permanece, até ao momento, sem resposta. A associação que representa as empresas transportadoras recusou-se a prestar declarações até apresentar ao governo um documento elaborado com a FECTRANS, sindicato afeto à CGTP, que não aderiu à greve dos motoristas.
Até lá, a greve mantém-se por tempo indeterminado. Esta quarta-feira, de acordo com o executivo português, 197 postos nas zonas rurais do país, fora da rede de emergência, estão sem combustível.