Para além do degradar das condições humanitárias, a tensão sobe a bordo do navio Open Arms. O comandante lança o alerta: o navio é uma "bomba relógio".
A situação a bordo do navio Open Arms está à beira da rutura. À medida que o tempo passa, as condições humanitárias degradam-se e a tensão é palpável. Um relatório da ONG italiana, Emergency, garante que a situação é preocupante mesmo em termos de segurança:
O comandante do navio, Marc Reig, conta à TVE: "Eles querem deitar-se à água. Isto é insustentável. Já não aguentam mais... Estão todos psicologicamente destruídos. Não conseguimos aguentar mais a situação. Cada segundo que passa é uma bomba em contagem decrescente. Ou alguém corta o fio vermelho e desativa esta bomba, ou o Open Arms vai explodir".
Um grito de alerta, numa altura em que apenas 13 pessoas foram autorizadas a desembarcar. Para mais de 130, o desespero dura já há duas semanas e o futuro é uma miragem que se adivinha ao largo.