Caetano Veloso entre os manifestantes pela Amazónia

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De  Ricardo Figueira
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O cantor juntou-se a milhares de pessoas que desfilaram em Ipanema, no Rio de Janeiro.

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A Amazónia arde e a praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, foi o local onde milhares de pessoas se encontraram para pedir mais ação pelo meio ambiente e em defesa da maior floresta tropical do mundo.

Na manifestação, ouviram-se muitas palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro outros membros do governo, em especial o ministro do ambiente Ricardo Salles. Quem fez questão em marcar presença foi Caetano Veloso. O cantor aponta o dedo ao atual governo: "O que o governo brasileiro está a fazer, em termos de ambiente, é inaceitável", disse.

Michael Baret Cunha, primeiro estudante indígena a ser admitido na Universidade do Rio de Janeiro segundo o sistema de quotas, avisa que "as consequências dos incêndios vão ser sofridas não só pelos brasileiros, mas pelo mundo inteiro".

Não foi só no Brasil que houve manifestações em defesa da floresta. Na Bolívia, centenas de pessoas protestaram na capital, La Paz, contra a resposta do governo, considerada tardia, face aos fogos.

"O que foi feito, até agora, foi tarde. Ardeu quase um milhão de hectares de floresta. Isso tem consequências para todo o mundo. Fez-se muito pouco, há muito por fazer", diz uma manifestante.

O presidente Evo Morales anunciou que aceitou as propostas de ajuda vindas de Espanha, do Paraguai e do Chile, face aos incêndios que atacam várias regiões, mas sobretudo a de Chiquitanía, onde fica uma parte da floresta amazónica.

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