A Grécia deslocou cerca de 1500 refugiados e migrantes da ilha de Lesbos para o norte do país.
Têm todos nacionalidade afegã e foram finalmente transferidos do que muitos chamam "um autêntico inferno". Trata-se do primeiro grupo de um total de 1500 pessoas, deslocadas do polémico campo de Moria, na ilha grega de Lesbos, para o continente, concretamente para Salónica.
O destino final foi um outro campo, o de Neo Kavala, em Kilkis. Até agora, todos os campos de acolhimento na Grécia situavam-se em ilhas.
A última contagem no centro de Moria, uma antiga base militar, aponta para mais de 11 mil pessoas, sobretudo sírios, afegãos e iraquianos.
As condições são mais do que precárias e a violência, frequente: em agosto, foi morto um jovem afegão.
Segundo o correspondente Apostolos Staikos, "esta transferência tem sido vista como o momento de retomar algum fôlego perante o problema premente de excesso de refugiados nesta ilha. Só nos últimos dias, chegaram da costa turca quase 250 pessoas".