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Bruxelas festeja libertação da ocupação nazi

Bruxelas festeja libertação da ocupação nazi
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De  Isabel Marques da SilvaStefan Grobe
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Bruxelas festeja libertação da ocupação nazi

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Setenta e cinco veículos militares históricos desfilaram por Bruxelas para celebrar os 75 anos da libertação da ocupação nazi alemã.

Fizeram a mesma rota que o desfile dessa vitória a 4 de setembro de 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

As primeiras tropas aliadas a entrarem na capital belga foram britânicas, na véspera, vindas da fronteira com a França.

Bruxelas não tinha a importância estratégica de cidades belgas a norte, como Antuérpia - na região da Flandres -, mas libertar a capital era importante para o moral da população.

"O governo belga tinha treinado, em Inglaterra, a uma brigada de infantaria belga que participou da libertação de Bruxelas. No dia seguinte à chegada a Bruxelas, houve um grande desfile para celebrar a vitória. Foi muito importante para a população civil ver que os compatriotas militares também contribuíram para o esforço de guerra aliado e até para libertar o seu próprio país", disse Wannes Devos, do Instituto do Património de Guerra, em Bruxelas.

Retomar o convívio com os alemães

A libertação de Bruxelas levou apenas algumas horas, com as tropas alemãs já em fuga do território. E apesar dos quatro anos de ocupação, os belgas retomaram, rapidamente, a relação com estes vizinhos.

"Depois da Segunda Guerra Mundial, era muito importante sentir que a vida ia continuar, que se tinha de recomeçar e reatar as relações com o povo alemão. No início, os cidadãos alemães continuavam a ser vistos como inimigos, mas depois os belgas aperceberam-se do grande esforço alemão para acabar com as raízes do regime nazi. Penso que a maioria do povo belga ficou bastante satisfeita com o resultado desse esforço", afirmou Wannes Devos.

A Bélgica teve ainda de enfrentar um rigoroso inverno e a dura Batalha do Bulge, na região sul da Valónia (que também ficou conhecida como Contra-ofensiva das Ardenas), antes do cessar-fogo chegar a todo o país, no ano seguinte.

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