Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Companhia aérea húngara Wizz Air antecipa "Brexit"

Companhia aérea húngara Wizz Air antecipa "Brexit"
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Clima de incerteza deixa vários empresários com atividade no Reino Unido desconfortáveis perante a ameaça de perdas consideráveis

PUBLICIDADE

As empresas húngaras com negócios no Reino Unido começaram a preparar-se para o "Brexit." O clima de incerteza em relação a uma saída, com ou sem acordo, deixa antever um agravamento dos custos operacionais, motivo pelo qual muitos empresários optam pela cautela.

A companhia área de baixo custo Wizz Air é um exemplo. Com vários voos para o Reino Unido, teve de reajustar-se para garantir a perenidade das atividades no território.

"A coisa mais importante que fizemos foi estabelecer uma nova companhia aérea no Reino Unido, uma entidade legal separada, ainda sob a marca Wizz Air, mas legalmente autónoma, regida pela Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido. Assim garantem-se os direitos de voar para dentro e fora, como uma companhia área do Reino Unido. Não obstante qualquer separação do Reino Unido da União Europeia, somos capazes de voar para todos os mercados para onde voamos atualmente", explica, em entrevista à Euronews, o diretor-executivo da Wizz Air, Stephen Jones.

Um cenário de "Brexit" sem acordo significa que os resultados da harmonização alcançados na última década, em áreas como as comunicações móveis ou a proteção do consumidor, irão desaparecer.

As taxas de roaming, por exemplo, poderão voltar. Mas para as empresas estrangeiras também se adivinham consequências, o que levou muitas a procurar apoio de consultores e advogados.

"Mesmo depois de um 'Brexit' sem acordo, haverá um ambiente regulatório que governará a relação entre o Reino Unido e a União Europeia, mas isto representará um retrocesso de décadas em comparação com o ambiente legal harmonizado da atualidade", refere Adam Kaplonyi, advogado da consultora KPMG.

Kaplonyi sublinhou que isso poderia ser evitado com a adoção de legislação europeia no direito interno pelo Parlamento britânico. O processo, referiu, já está em curso, mas ainda não acabou.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Cimeira Trump-Putin prevista em Budapeste causa reações contraditórias na Hungria

Gás russo irá provavelmente desaparecer da União Europeia

Orban e Fico criticam a UE no 130.º aniversário de ponte que liga a Hungria à Eslováquia