Grupo de antropólogos e ambientalistas brasileiros formalizou pedido de nomeação ao Comité Norueguês do Nobel e pediu apoio ao presidente francês
Um grupo de antropólogos e ambientalistas brasileiros propôs o nome do chefe Raoni Metuktire para o Nobel da Paz de 2020, no sentido de reconhecer toda uma vida a trabalhar para a proteção da floresta e dos povos indígenas da Amazónia.
Encabeçado pela Fundação Darcy Ribeiro, o grupo formalizou o pedido ao Comité Norueguês do Nobel e enviou simultaneamente uma carta ao presidente francês, para que este apoia a nomeação. Emmanuel Macron recebeu o Cacique Raoni em duas ocasiões este ano e, na recente cimeira do G7, liderou as críticas contra as atuais políticas ambientalistas do Brasil.
O chefe indígena da etnia Caiapó, hoje com 89 anos, ganhou renome internacional nos anos 80, ao lado do músico e ambientalista Sting.
Durante uma digressão europeia, este ano, Raoni não poupou críticas contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pela falta de vontade política no combate à vaga de incêndios que assola a Amazónia e pela multiplicação de ataques contra as populações indígenas.