Gantz recusou formar "governo de unidade nacional" com Netanyahu

Gantz recusou formar "governo de unidade nacional" com Netanyahu
Direitos de autor 
De  Luis Guita
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Benny Gantz, líder do Azul e Branco, formação vencedora das eleições israelitas, recusou o convite do primeiro-ministro e líder do LIkud, Benjamin Netanyahu, para formar um "governo de unidade nacional".

PUBLICIDADE

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e líder do LIkud, convidou Benny Gantz para formar um "governo de unidade nacional" em Israel mas o líder da coligação Azul e Branca, vencedor das eleições israelitas, recusou.

Netanyahu, que não conseguiu uma maioria parlamentar nas eleições de terça-feira, propôs um governo liderado pelo Likud.

"Quando não houve vitória clara nas eleições para o Knesset, Shimon optou pela unidade nacional. Ele e Yitzhak Shamir concordaram em cooperar para levar Israel a um porto seguro. Nestas eleições também não há vitória clara. E exorto você, Benny, tal como o Presidente indicou, a trabalharmos juntos para trazer novamente o Estado de Israel a águas seguras," afirmou Benjamin Netanyahu.

Em resposta, o General Gantz, que saiu das eleições com uma ligeira vantagem, disse que ele próprio chefiaria um Governo de "coligação "liberal."

"Quero e pretendo estabelecer um governo de unidade amplo e liberal liderado por mim, um governo que manifestará a vontade do povo e as nossas principais promessas," declarou Benny Gantz.

O pretendido governo liberal do Azul e Branco pode ser uma forma abreviada de Gantz dizer que exclui os ultraortodoxos, aliados de longa data de Netanyahu.

Depois de as segundas eleições em Israel este ano terem terminado sem um vencedor claro, a formação de um novo governo pode demorar semanas de negociações.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Partidos árabes apoiam Benny Gantz para formar governo

Altos comandantes militares iranianos anunciam que operação contra Israel "foi concluída"

Vingança, geopolítica e ideologia: porque é que o Irão atacou Israel?