Greve de 24 horas paralisa Grécia

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De  Luis GuitaIoannis Karagiorgas
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Pela segunda vez em uma semana, os trabalhadores gregos protestam contra um projeto de lei que inclui várias reformas laborais.

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Os trabalhadores do setor privado estão em greve contra um projeto de lei sobre reformas laborais.

Os navios estão nos portos, os comboios não circulam e os serviços bancários perturbados.

Pela segunda vez em uma semana, os sindicatos manifestaram-se no centro de Atenas e marcharam até ao Parlamento grego. Os trabalhadores exigem que o novo Governo de direita, do Nova Democracia, retire o projeto de lei que inclui várias reformas laborais.

"Este projeto é a lápide dos sindicatos, após o primeiro golpe do governo anterior do Syriza. Os sindicatos não vão poder decidir ou convocar uma assembleia-geral. Os trabalhadores não vão poder participar e decidir lutar pelos seus direitos, pelos contratos colectivos de trabalho," afirma o representante do Sindicato dos Contabilistas, Kostas Drakos.

Os trabalhadores dizem que o projeto de lei é feito à medida para as empresas e empresários.

"O governo está a entregar praticamente tudo às empresas, a dar um golpe nas ações coletivas dos trabalhadores e nos sindicatos,"afirma a representante do Sindicato dos Comerciantes de Atenas, Dina Gogaki.

Por seu lado, o primeiro-ministro grego disse que alguns milhares de "sindicalistas profissionais", que não querem transparência e sindicatos fortes, fizeram milhões de gregos sofrer com a greve. E acrescentou que a Grécia vai avançar de qualquer maneira.

"O projeto de lei muda as regras sobre a convocação de greves, contratos coletivos de trabalho e estabelece um registo para os sindicatos, que acusam o Governo de tentar controlá-los e enfraquecê-los. Os trabalhadores dizem que estas greves são apenas o começo e declararam guerra contra a nova lei," esclarece o jornalsita da Euronews, em Atenas, Ioannis Karagiorgas.

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