Presidente equatoriano aceitou retirar polémico decreto que punha fim a subsídios aos combustíveis, na origem da contestação
O Equador obteve este domingo um acordo que permitirá sair da crise social sem precedentes, marcada por violentas manifestações que paralizaram o país durante 12 dias.
O presidente Lenin Moreno aceitou retirar o polémico decreto que deveria por fim aos subsídios aos combustíveis, principal reforma contestada nos protestos.
Governo e líderes indígenas chegaram a acordo após várias horas de negociações este domingo, mediadas pela ONU e pela Conferência Episcopal. Foi também anunciada a criação de uma comissão, envolvendo todas as partes, que trabalhará no texto que substituirá o decreto.
Os equatorianos celebram a saída da crise, depois de quase duas semanas de violência que se saldaram em sete mortos e mais de 1300 feridos. A Câmara do Comércio de Quito avalia as perdas, durante a contestação, em mais de 200 milhões de dólares por dia.