ONG fazem primeira análise do dia eleitoral, depois de uma campanha muito tensa
Eleições em Moçambique decorreram "sem incidentes graves". É a apreciação de organizações não governamentais citadas pela Agência France Presse no local. Foram detetadas, mas neutralizadas algumas tentativas de fraude com boletins de voto extra.
Há relatos de longas filas de eleitores durante todo o dia.
O atual presidente moçambicano deu o mote para a votação. Filipe Nyusi concorre a um segundo mandato e pede à população que confie no sistema para que o país "possa mostrar, mais uma vez, ao mundo e região" que apoia "a democracia".
"Vamos acreditar e vamos confiar", sublinhou, com apelos à paz e a um dia sereno.
40 mil observadores estão no terreno para acompanhar a votação nas cerca de 20 mil mesas de voto.
Num país empobrecido e depois de uma campanha pontuada pela violência, estas eleições podem ser um teste à paz.
A FRELIMO está à frente do país desde a independência. Deve manter-se no poder nos dois órgãos de soberania, Mas estas eleições podem ditar uma viragem na geografia política, com a RENAMO favorita a vencer em 3 ou 5 das 10 províncias de Moçambique.