Da Vinci revisitado no Louvre

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De  Teresa Bizarro
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Para assinalar os 500 anos da morte do mestre italiano, cerca de 120 pinturas e desenhos reunidos na "casa" da Mona Lisa

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1519: O ano da morte de Leonardo Da Vinci, há 500 anos, dá o mote para uma série de celebrações da obra do mestre. O Museu do Louvre - casa da Mona Lisa, uma das mais icónicas obras de Da Vinci - dedica-lhe uma das suas galerias.

A exposição centra-se em duas dimensões do mestre: a de artista plástico e a de cientista. A cruzar estes dois universos aquilo que o próprio definiu como a "ciência da pintura", com novas técnicas que fizeram escola.

Para além das pinturas e desenhos que fazem parte do acervo do Louvre, a exposição reúne obras que vieram dos mais importantes museus do mundo. São 120 ao todo.

Entre elas a célebre representação O Homem Vitruviano, numa rara saída de Veneza.

A obra esteve retida até 16 de outubro, depois de uma queixa da Associação Itália Nostra, que pretende zelar pelo património cultural italiano. Mas o tribunal autorizou a saida do país.

Vincent Delieuvin, curador da exposição, manifesta-se satisfeito com a decisão, mas compreende as reticências dos conservadores italianos. "O Homem Vitruviano é o desenho mais famoso de Leonardo Da Vinci e compreendo que os meus colegas de Veneza, no ínicio, tenham tido receio, porque também é apenas um pedaço de papel. Mas na realidade, o estado do desenho era bom e foi possível transportá-lo de Veneza para Paris. Conseguimos uma boa colaboração enytre Itália e França e estamos contentes - muito contentes - por poder vê-lo aqui," afirma.

O Homem Vitruviano, mas também várias representações da Virgem Maria com Jesus, o retrato de São João Batista ou de São Jerónimo penitente. Obras que são simultaneamente simbolos da História Universal e da História de Arte numa exposição singular até 24 de fevereiro.

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