Catalunha apela ao diálogo

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O presidentedo Governo regional da Catalunha, Quim Torra, repudiou a violência, mas advertiu que se o Governo central se recusar a negociar, os protestos continuarão.

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Barcelona tem sido, nos últimos dias, palco de confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança. Nove líderes separatistas foram detidos. Centenas de pessoas participaram, na segunda-feira, numa manifestação de protesto no centro da capital catalã, exigindo que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, se sente e negoceie com líder regional catalão

Numa entrevista, Quim Torra repudiou a violência, mas advertiu que se o Governo central se recusar a negociar, os protestos continuarão.

"Os grupos radicais que condenámos criaram cenas que não gostamos, que rejeitamos e condenamos. Não pode haver desculpa para não nos sentarmos, não falarmos e não negociarmos. E não pode ser a irresponsabilidade de Sánchez em não atender o telefone do presidente da Catalunha."

Pedro Sánchez realizou uma visita rápida a Barcelona onde visitou vários polícias, em dois hospitais.

Cerca de 600 pessoas ficaram feridas nos confrontos, incluindo 288 polícias.

"Durante estes momentos é muito importante garantir a moderação representada pelas forças de segurança do Estado para assegurar a coexistência que agora está em causa. Penso que vocês são um exemplo de profissionalismo", afirmou Sánchez.

Quim Torra afirmou que tentou marcar uma reunião com Pedro Sánchez, mas que foi rejeitado. O chefe do Governo espanhol acusou o líder catalão de ter falhado no dever de restaurar a ordem.

Na noite de segunda-feira, Barcelona foi palco de mais um protesto, desta feita organizado pelos Comités de Defesa da República

A manifestação decorreu pacificamente, no entanto, alguns jovens atiraram balões cheios de tinta contra os veículos das forças de segurança.

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