O presidente norte-americano foi detalhado no discurso do anuncio da alegada morte de al-Baghdadi, para muitos até demais
O discurso de Donald Trump sobre a alegada morte de Abu Bakr al-Baghdadi foi detalhado, para muitos, até demais.
Segundo o governo norte-americano, o líder do Daesh deu uso a um colete suicida depois de perseguido e encurralado pelos cães das tropas dos EUA. Mas Donald Trump não se ficou por aí: As forças especiais chegaram em oito helicópteros, entraram no complexo de al-Baghdadi em segundos, usaram tuneis que já conheciam, capturaram o resto da equipa do líder e ainda apreenderam material e planos que evitam ataques futuros.
Mas de onde veio esta informação? Ninguém sabe.
Perguntado sobre os detalhes do discurso de Donald Trump, Mike Milley, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, admitiu que "não sabia a fonte" da história de Trump, mas que presumia que "o presidente norte-americano tivesse contactado diretamente com os membros da unidade especial diretamente".
Muitos dos detalhes revelados por Trump não foram confirmados pelo próprio governo - ou por não serem verdade ou por serem confidenciais - o certo é que o detalhe do discurso não agradou aos membros da administração, segundo o que fontes internas revelaram aos jornalistas.
Muitas perguntas estão ainda por responder. Até agora, confirmado e segundo a Casa Branca, duas pessoas foram detidas durante a operação - e estão a cargo das autoridades norte-americanas.
Donald Trump chegou a falar da possibilidade de serem reveladas imagens secretas do momento. Até agora, mostrou ao público uma fotografia do cão que terá perseguido al-Baghdadi. Um agente secreto, "um cão maravilhoso", com um nome que fica por revelar.