O gasoduto vai transportar, por ano, até 55 mil milhões de metros cúbicos de gás da Rússia para a Alemanha
A Dinamarca deu luz verde à construção do gasoduto Nord Stream 2.
Com a autorização de Copenhaga, cai o principal obstáculo à conclusão do projeto liderado pela Rússia que tem dividido opiniões dentro da União Europeia.
Os críticos dizem que que o novo gasoduto vai aumentar a dependência europeia do gás da Rússia e prejudica interesses de países do Leste do bloco e de parceiros, como a Ucrânia.
Steffen Seibert, porta-voz do governo alemão, garantiu que as negociações com Bruxelas continuam em cima da mesa
“Sempre dissemos que há uma dimensão política no Nord Stream 2 e sempre dissemos que o transporte de gás através Ucrânia deve ter um futuro. E é por isso que continuamos a apoiar a Comissão Europeia nestas conversações trilaterais com a Rússia e com a Ucrânia sobre a continuação do trânsito de gás".
O Nord Stream 2 vai transportar, por ano, até 55 mil milhões de metros cúbicos de gás da Rússia para a Alemanha através do Mar Báltico. O percurso contorna países de trânsito como a Eslováquia, a Polónia e a Ucrânia.
O projeto contraria os esforços de Bruxelas para cortar a dependência europeia do gás russo.
Também contra o novo gasoduto estão os ambientalistas, que garantem que o Nord Stream 2 vai prejudicar a flora e a fauna do Báltico.