Pantanal arde mais do que a Amazónia

Pantanal arde mais do que a Amazónia
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De  Nara Madeira com AFP, Reuters
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Mais uma vez, as queimadas estão a fazer arder hectares e hectares de floresta no Brasil, desta vez no Pantanal.

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Há cerca de dez dias que o Pantanal está arde intensivamente. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil este mês houve um aumento, importante, no número de queimadas neste conjunto de ecossistemas, que é património mundial da UNESCO e que é constituída, sobretudo, por savana estépica. O organismo fala em 393 focos de incêndio, em três dias, quando a média mensal é de 405. É no Pantanal, que está em estado de emergência desde setembro, altura em que ocorreu outro grande incêndio, que existe um número elevado de espécies em risco de extinção.

As chamas propagam-se a uma velocidade vertiginosa no Pantanal ao mesmo tempo que na Amazónia brasileira a situação está mais calma. Em setembro houve mesmo uma redução das queimadas.

No centro desta crise ambiental continuam os madeireiros, principalmente os ilegais, e os mineiros também que ganharam força desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder.

As cerimónias fúnebre do líder indígena, alegadamente, morto pelas mãos de um grupo destes homens aconteceram, entretanto. As autoridades brasileiras continuam sem pistas sobre o homicídio.

Paulo Paulino Guajajara, líder da tribo Guajajara, foi morto na última sexta-feira, supostamente durante uma emboscada. Fazia parte de um grupo de índios, autodenominados "Guardiões da Floresta".

Editor de vídeo • Nara Madeira

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