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Conservadores e trabalhistas começam campanha com baixas

Conservadores e trabalhistas começam campanha com baixas
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De Ricardo Figueira
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Demissões de figuras importantes de ambos os lados ensombram o arranque da campanha para as eleições de 12 de dezembro.

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No arranque da campanha para as eleições britânicas de dezembro, ninguém tem dúvidas: esta votação é sobre o Brexit. Mas tanto os conservadores de Boris Johnson como os trabalhistas de Jeremy Corbyn começam com baixas esta campanha que vai durar cinco semanas.

No primeiro discurso da campanha, Johnson focou as atenções no parlamento: "Temos um parlamento paralisado, bloqueado, incapaz de digerir, como uma anaconda que engoliu um tapir. Não se mexe para um lado nem para o outro, se é que me entendem. Este parlamento recusa-se a cumprir o Brexit", disse o primeiro-ministro.

Os conservadores partem para a campanha diminuídos pela demissão de Alun Cairns, secretário de Estado do País de Gales, depois de se ver envolvido num escândalo, ao alegadamente ter mentido para proteger um colaborador que terá sabotado o julgamento de um amigo por violação.

A carta de demissão de Cairns e a resposta de Boris Johnson

A campanha também não começou da melhor forma para os trabalhistas. Jeremy Corbyn promete mudança para o país: "Juntos, vamos conseguir fazer algo espetacular. Através da inclusividade da nossa campanha, vamos transformar as esperanças das pessoas em determinação, para que as comunidades e as pessoas não se sintam deixadas para trás", disse Corbyn.

Uma inclusividade que não se vai estender ao até agora número dois do partido, Tom Watson, que decidiu deixar o cargo e não se candidatar a estas eleições, por motivos pessoais.

Carta de Watson a Corbyn a anunciar a decisão de deixar o parlamento e a direção do partido.

As sondagens dão o terceiro lugar aos liberais-democratas de Jo Swinson, com uma forte postura anti-Brexit. Os deputados deste partido podem vir a ter um peso importante nas próximas decisões.

Nigel Farage, líder do Partido do Brexit, decidiu que não será candidato e prefere trabalhar na sombra.

O futuro do Brexit e do Reino Unido será decidido pelos eleitores britânicos no dia 12 de dezembro.

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