A cidade dos Doges volta a pouco e pouco à normalidade, mas a fatura das cheias é pesada.
Em Veneza, a vida começa a voltar ao normal, depois das piores cheias dos últimos 50 anos. Os turistas passeiam de gôndola pelos canais e a Praça de São Marcos voltou a abrir ao público, mas em várias zonas só se consegue andar de galochas.
As autoridades estão a colocar passadeiras nos locais ainda alagados, para permitir a passagem das pessoas, entre elas muitos turistas, que continuam a visitar a cidade dos Doges apesar das cheias.
O presidente da câmara Luigi Brugnaro estimou os danos em cerca de mil milhões de euros. A água destruiu ou danificou património histórico: O Palazzo Ferro Fini, sede do Conselho Regional do Veneto, ficou alagado - ironicamente, minutos depois da maioria ter votado contra uma proposta de combate às alterações climáticas, segundo uma conselheira do Partido Democrático.
O governo italiano declarou o estado de emergência na quinta-feira e desbloqueou 20 milhões de euros para a assistência imediata. A situação vai ser discutida numa reunião extraordinária dentro de dez dias.