Centenas de manifestantes pró-demoicracia, barricados na Universidade Politécnica, atearam incêndios na entrada do campus universitário para impedir a intervenção da polícia.
Confrontos violentos entre manifestantes pró-democracia e polícia em Hong Kong.
Centenas de estudantes, barricados na Universidade Politécnica da ex-colónia britânica, atearam incêndios na entrada do campus universitário durante a noite para impedir a intervenção da polícia.
O campus e a entrada próxima do túnel de Cross Harbor - um dos três túneis rodoviários que servem a ilha de Hong Kong, que está bloqueado desde março - foram palco de confrontos a noite toda.
A polícia descreveu a universidade como uma "zona de motim". As autoridades ameaçaram usar "munição real", o que já aconteceu em outras situações, para responder a manifestantes que façam uso de "armas letais".
O aviso feito depois de um policia ter sido ferido por uma flecha disparada por um manifestante, constitui uma nova escalada verbal numa crise política sem precedentes.
De acordo com a imprensa local, há a registar várias prisões e feridos, embora os números ainda sejam desconhecidos.
As manifestações em Hong Kong começaram em junho, após a apresentação de um controverso projeto de extradição, já retirado pelo governo, mas transformaram-se num movimento que procura melhorar os mecanismos democráticos de Hong Kong e fazer oposição à ingerência crescente de Pequim.