Londres depois do ataque

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A segurança foi reforçada e o governo britânico já prometeu uma investigação rigorosa

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A capital britânica tenta recuperar e voltar à normalidade. Mas, para muitos londrinos, os ataques deixaram de ser uma exceção

Amir Eden vive perto da London Bridge. Contou à euronews que algumas pessoas querem deixar de viver naquela zona porque sentem o que sentiram depois do ataque de 2017. Há uma sensação de “De Ja Vu” e não sabem o que fazer. "Pensam que não acontece duas vezes na mesma área mas aconteceu. Consideram a situação inacreditável e acreditam que a comunidade está novamente sob ataque".

Para os comerciantes do Borough Market o negócio e a solidariedade continuam. Jock Stark, comerciante, diz que mais uma vez a reação foi curiosa. “As pessoas ficaram próximas como se fossem da mesma família. Ficaram unidas”.

O mercado já tem clientes mas, ali ao lado, a London Bridge ainda está fechada. O cordão policial deve manter-se enquanto a investigação continua. Ao mesmo tempo, haverá patrulhas extras na área da ponte e por toda a capital.

Com a segurança reforçada, a comunidade local está mobilizada para apoiar as pessoas afetadas por este estaque. A Catedral de Southwark está preparada para receber pessoas e há sempre alguém disponível para conversar e para rezar. A comunidade religiosa não esquece a situação das famílias das oito pessoas que morreram no ataque de 2007.

O Estado Islâmico reivindicou o ataque da última sexta-feira.

O governo britânico já prometeu uma investigação rigorosa para perceber como foi possível que um antigo prisioneiro condenado por terrorismo, em liberdade condicional, matasse duas pessoas com arma branca, no centro de Londres.

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