Depois das eleições de setembro, Benjamim Netanyahu e Benny Gantz fracassaram várias vezes na formação de uma maioria
Benjamin Netanyahu e o rival Benny Gantz não conseguiram garantir uma coligação para formar o novo governo e, por isso, Israel prepara-se para a terceira eleição em menos de um ano.
Depois da dissolução do Knesset, os deputados aprovaram o projeto de lei que prevê eleições no dia 2 de março.
No Parlamento**, Yair Lapid,** do partido Azul e Branco, fez uma antecipação de campanha.
“Mantenham os vossos filhos longe da televisão. Há eleições. E estas eleições vão ser um festival de ódio, violência e repugnância. Por isso, certifiquem-se que os vossos filhos não vão estar à frente da televisão nos próximos três meses."
Depois das últimas eleições, em setembro, Netanyahu, do Likud, e Benny Gantz, do partido Azul e Branco, fracassaram várias vezes na formação de uma maioria. Cada um culpou o outro pelo impasse.
Neste momento, Netanyahu enfrenta uma luta pela sobrevivência política. Depois de 13 anos em funções sem interrupção, um recorde na história de Israel, foi acusado de suborno, fraude e abuso de confiança em três casos de corrupção.
O primeiro-ministro, que tem imunidade parlamentar enquanto permanecer no cargo, nega todas as acusações e afirma que está a ser alvo de uma "caça às bruxas" liderada pelos “opositores de esquerda e pelos media”.
As novas eleições estão acentuar a desilusão e a frustração dos israelitas com a classe política.
As últimas sondagens, divulgadas esta semana, colocam lado a lado o Likud e a coligação centrista Azul e Branco.