O 737 Max da Boeing deixou de operar em março deste ano após dois acidentes trágicos, que resultaram na morte de 346 pessoas.
A Boeing enviou novos documentos ao Comité de Infrastuturas de Transporte do Congresso dos EUA, que apontam para um quadro "muito preocupante" com que a empresa respondeu às questões de segurança da aeronave 737 Max, de acordo com fontes da instituição parlamentar.
Os documentos foram enviados na segunda-feira, horas depois da maior construtora aeronáutica do mundo anunciar a demissão do seu director-geral, Dennis Muilenburg.
O 737 Max da Boeing, projetado para ser o principal avião comercial da empresa, deixou de operar em março deste ano após dois acidentes trágicos, que resultaram na morte de 346 pessoas.
Dennis Muilenburg admitiu em Outubro perante o Senado norte-americano que a empresa cometeu erros relativos ao aparelho, que continuou a voar depois do primeiro acidente da companhia aérea indonésia Lion Air em outubro de 2018.
Os acidentes mergulharam a Boeing na maior crise de sempre da sua história.