Museu de Rovaniemi faz restrospetiva de Kaija Kiuru

Sob o teto do Museu de Arte de Rovaniemi, na Finlândia, floresce artesanato tradicional, entre madeira de pinho das florestas da Lapónia e memórias de jardins agora em decadência.
Um universo de Kaija Kiuru, revisitado em esculturas, fotografias e instalações, que, ao longo dos 24 anos de carreira da artista visual, foi questionando a relação entre o homem e a natureza.
"Ela desenvolve as obras de arte do mesmo modo que o homem lida com a natureza, moldando-a, dando-lhe forma e uso, fazendo algo diferente, para nos fazer pensar", explica Aira Huovinen, curadora do Museu de Arte de Rovaniemi.
O uso de recursos locais e técnicas de artesanato tradicional é explorado sob a perspetiva da relação entre o ambiente e o mundo industrial, para mostrar como o homem vai mudando a forma como usa a natureza de acordo com as próprias necessidades.
Aira Huovinen acredita que "o público desta exposição vai ter de repensar a relação que tem com a natureza, a forma como a usa. Se colhe benefícios, ou apenas desfruta dela, deixando-a intacta".
A exposição "Places of the Mind Framed by the World" - numa tradução livre "Lugares da Mente enquadrados pelo mundo" - está aberta ao público até 12 de janeiro, no Museu de Arte de Rovaniemi.