Mudança de Harry e Meghan para o Canadá gera novo debate

Mudança de Harry e Meghan para o Canadá gera novo debate
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Isabel II aceita mudança de Harry e Meghan para o Canadá. Mas os canadianos têm várias perguntas, como: quem vai financiar a segurança do casal?

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Não durou muito tempo e nem sequer se chegou a perceber se houve mesmo um estado de graça para Harry e Meghan. Entre as várias teorias que vão aparecendo, surge uma não menos polémica: para os defensores da antiga atriz, o racismo, sobretudo nas redes sociais e media britânicos, acabou por falar mais alto.

Seja como for, a decisão está tomada: os duques de Sussex querem seguir o seu próprio caminho.

Depois da tempestade mediática que o anúncio provocou, Isabel II assumiu um tom muito mais apaziguador:

"Embora preferíssemos que se mantivessem como membros da família real a tempo inteiro, respeitamos e compreendemos o desejo de uma vida mais independente. (...) Harry e Meghan deixaram bem claro que não querem ser dependentes de fundos públicos. Ficou acordado, portanto, que irá haver um período de transição, durante o qual os duques de Sussex repartirão o tempo entre o Canadá e o Reino Unido".

Não passou despercebido o tom conciliador que a rainha utilizou neste comunicado em nome próprio, facto raro, após a reunião familiar na residência de Sandringham.

"É, de facto, uma crise familiar. Mas, no fundo, é apenas um assunto de família que é complicado e que toda a gente quer resolver. Não me parece que haja uma rutura definitiva. Acho que o espírito é mais: 'vamos tentar arranjar uma solução'", considera Robert Hardman, autor do livro "Queen of the World".

Muito se tem dito e escrito sobre um afastamento entre os dois irmãos, com o dedo apontado a William por supostamente nunca ter realmente aceite Meghan. Uma versão que é agora completamente repudiada por ambos. Há também quem recorde que o assédio mediático está longe de ser um fenómeno recente e por motivos diferentes: basta recordar o exemplo da princesa Diana.

Depois, as questões práticas: quem vai custear a mudança para o Canadá - que para todos os efeitos é uma monarquia constitucional encabeçada por Isabel II - e garantir a segurança do casal, por exemplo? Os contribuintes canadianos já colocam questões e o primeiro-ministro Justin Trudeau afirma que há "uma reflexão a fazer".

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