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Líderes internacionais comprometem-se a não vender armas à Líbia

Líderes internacionais comprometem-se a não vender armas à Líbia
Direitos de autor Kay Nietfeld/DPA via AP, Pool
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De  Euronews
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A comunidade internacional comprometeu-se a respeitar o embargo de armas estabelecido pela ONU, tendo em vista um cessar-fogo na Líbia.

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Foi a uma mesa em Berlim que as potências mundiais chegaram a consenso sobre o futuro da Líbia: doravante países como Rússia, França, Estados Unidos e Turquia comprometem-se a respeitar o embargo de armas imposto, em 2011, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a não prestar apoio militar a qualquer uma das partes no conflito.

Com o cessar-fogo, a ONU espera conseguir travar os confrontos no país, há nove anos em guerra civil.

A esperança foi reiterada pela anfitriã da conferência internacional, Angela Merkel, que, no final do encontro,  afirmou ter "o compromisso de todos os participantes de que não iriam dar mais qualquer apoio" àquilo a que chamou as "entidades controversas líbias" e que "as operações iriam parar enquanto o cessar-fogo durasse".

A escalada de violência na Líbia subiu de tom, em abril d o ano passado, quando o Exército Nacional Líbio (LNA), comandado por Khalifa Haftar quis tomar a capital do país, controlada pelas tropas do Governo de Acordo Nacional (GNA), reconhecido pela ONU.

As duas fações estiveram representadas no encontro, mas nunca chegaram a cruzar-se.

Será um conselho militar de cinco elementos a representá-las nas conversações sobre um cessar-fogo permanente, nos próximos dias, em Genebra.

"O comité militar criado recentemente com cinco representantes de Sarraj e de Haftar vai estabelecer, sob a supervisão das Nações Unidas, medidas de confiança concretas para tornar o cessar-fogo sustentável", explicou o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov.

As vastas reservas de petróleo e gás natural, a presença de combatentes do autoproclamado Estado Islâmico entre as milícias e o número de refugiados dos conflitos tornam a Líbia num foco de preocupações para a comunidade internacional.

Uma instabilidade que, de acordo com a União Europeia, está ainda a ser potenciada pelo envio de tropas turcas para a região.

Mas, por agora, os líderes mundiais asseguram que foi dado um passo em frente no sentido da paz. Só que há quem esteja menos otimista. Mesmo que os países venham a respeitar o embargo, este encontro não veio dar resposta ao que fazer com as armas e as forças militares que já estão no terreno.

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