Líderes europeus alertam para aumento do antissemitismo

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Os alerta de Emmanuel Macron e Franz-Walter Steinmeier surgiram no 5° Fórum Mundial do Holocausto em Jerusalém, em Israel, durante uma cerimónia que coincidiu com os 75 anos da libertação do campo de concentração nazi de Auschwitz.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo alemão, Franz-Walter Steinmeier alertaram para o aumento do antissemitismo na Europa.

Os alertas surgiram no 5° Fórum Mundial do Holocausto em Jerusalém, em Israel, durante uma cerimónia que coincidiu com os 75 anos da libertação do campo de concentração nazi de Auschwitz.

"Gostaria de poder dizer, de uma vez por todas, que nós, alemães, aprendemos com a história. Mas não posso dizer isso quando o ódio se está a espalhar. Não posso dizer isso quando crianças judias são cuspidas nos pátios das escolas, não posso dizer isso quando o antissemitismo está camuflado em alegadas críticas à política israelita ", afirmou o chefe de Estado germânico.

Na mesma linha, presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou, ainda, que uma das lições do Holocausto é que os europeus têm de permanecer unidos.

"Precisamos desta unidade, da Europa, da comunidade internacional, porque hoje, na nossa democracia, o antissemitismo está a ressurgir, violento, brutal, está aqui. O antissemitismo, digo-o aqui claramente, não é só o problema dos judeus. Não. É, antes de mais, o problema dos outros".

Presente no Fórum Mundial do Holocausto esteve também o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.

No final de cerimónia, prestou-se homenagem aos mais de seis milhões de judeus que morreram nos campos de concentração nazis.

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