China concentra grande maioria dos casos de coronavírus

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De  Ricardo Figueira
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Mesmo se há vários países afetados, este é um surto essencialmente chinês.

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Este é o "ground zero" da crise do coronavírus: O mercado alimentar de Wuhan. Acredita-se que tudo começou aqui.

A cidade está agora de quarentena, tal como várias outras na China. É uma medida drástica com a qual Pequim espera conter a doença.

Mas quando foi decidida, já o vírus se tinha espalhado dentro e fora das fronteiras da China. O país começou uma tarefa quase militar de construção, em tempo recorde, de hospitais provisórios para tratar os doentes, com cerca de dois mil casos registados até agora e mais de 50 mortes. Mas o vírus já se tinha espalhado a vários outros países, na maioria asiáticos, e também aos Estados Unidos e à Austrália. 

Na Europa, só a França tem casos confirmados - dois em Paris e um em Bordéus. O governo francês decidiu repatriar os cidadãos que estão em Wuhan, apesar dos controlos rigorosos nos aeroportos aos passageiros que chegam da China.

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Os festejos do ano novo chinês em Paris foram cancelados. Há quem se queixe de discriminação: "Sabemos que há franceses de origem asiática que, mesmo não sendo chineses, são apontados na rua e estigmatizados nos transportes públicos. Sentimos uma psicose coletiva a desenvolver-se, mesmo se é irracional e sem fundamento", diz um membro da comunidade asiática de França.

As autoridades europeias dizem estar agora mais bem preparadas para conter este surto do que em episódios passados, como a epidemia de síndrome respiratória aguda, que matou centenas de pessoas na Ásia no início dos anos 2000.

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