O presidente Xi Jinping considera a situação "grave".
O coronavírus fez já 56 mortos na China e o número de infeções está já próximo das duas mil.
O presidente Xi Jinping disse que a situação é grave. A província de Wuhan, de onde o vírus se começou a espalhar para o resto do país, é a zona mais sensível. Toda uma área onde vivem 11 milhões de pessoas está de quarentena. Continuam a chegar aqui grupos de médicos e pessoal auxiliar vindos do resto da China.
"Para responder à situação de epidemia em Wuhan, trouxemos equipamento de proteção. Algum está provavelmente a escassear. São sobretudo máscaras, em especial máscaras cirúrgicas. Trouxemos cem máscaras N95, fatos de proteção, roupa de isolamento, óculos e filtros para as máscaras", diz Wu Peng, um dos médicos mobilizados.
Ao todo foram enviados cerca de 450 médicos e outros profissionais de saúde, alguns com experiência neste tipo de epidemias, como foi o caso da Síndrome Respiratória Aguda em 2002 e 2003.
"Espero que com os nossos esforços consigamos conter a epidemia o mais depressa possível, para que as nossas famílias, colegas, amigos e concidadãos não sofram mais", diz Guo Wei, chefe do departamento de infeções do hospital Tongji, da Universidade de Huazhong.
As autoridades estão agora a construir um segundo hospital provisório, que deverá ter capacidade para mil camas. O primeiro deve ficar construído em tempo recorde e estar pronto no dia 3 de fevereiro. Vários países estão a tomar medidas para retirar os cidadãos retidos na província de Wuhan. O Canadá foi o mais recente país a confirmar um caso de infeção com este vírus. Até agora, todas as mortes como resultado da epidemia aconteceram na China.