FMI não quer avançar com previsões sobre o impacto do vírus. Já a Moody's diz que este pode ser um "cisne negro", causador de uma nova crise.
O surto de coronavírus atingir a economia global, mas o FMI acredita que ainda é muito cedo para fazer uma estimativa. A China é o país onde o surto começou e onde é mais ativo e deve ser também o mais afetado a nível económico. O vírus deve ser responsável por impacto nas contas do PIB do primeiro trimestre, mas a diretora-geral do fundo, Kristalina Georgieva, não quer avançar com previsões.
"Seria irresponsável fazer especulações sobre o que pode acontecer, mas o impacto imediato é óbvio. As viagens, o turismo e a indústria na China e mesmo além-fronteiras podem ser afetados a curto prazo", disse a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.
Se o FMI para já prefere a prudência, já a agência de notação Moody's fala do vírus como um "cisne negro", ou seja, um fator capaz de causar uma grave crise económica.
Na nota publicada, a agência diz que o impacto pode vir a ser ainda maior que o da crise das subprimes em 2008 e 2009, na origem da grande crise económica dos anos seguintes, sobretudo porque, no caso desta emergência sanitária, se trata de algo que ninguém tinha previsto.