Greenpeace Itália descobre 1300 toneladas de lixo italiano na Malásia

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A venda de resíduos dos países mais ricos aos países em desenvolvimento é um problema cada vez menos turvo desde que a China proibiu, em 2018, a importação de resíduos plásticos. Mas a Malásia está a tornar-se no país "recetor" deste lixo

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Uma investigação da Greenpeace itália mostra 1300 toneladas de plástico vindas de itália despejadas ilegalmente na Malásia.

A venda de resíduos dos países mais ricos aos países em desenvolvimento é um problema cada vez menos turvo desde que a China proibiu, em 2018, a importação de resíduos plásticos. Desde então, o problema está nas mãos de outro país. Quem mais lixo exportava para a China: Reino unido, EUA e Japão - começou a fazê-lo para a Malásia. Mas não são só esses países. 

No mês passado, o governo malaio decidiu fechar portas e reencaminhar 150 contentores de lixo ilegal para os países de origem. Itália foi um deles.

Giuseppe Uncherese, da Greenpeace Itália, em entrevista à euronews, explica que em Itália, apenas 8% do lixo é reciclado corretamente desde 1950.

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Lixo italiano na Malásiaeuronews

"Está bastante claro que produzimos muito lixo plástico, considerando o facto de que apenas 8% do plástico é reciclado corretamente desde 1950", explica Giuseppe Uncherese.

"Corretamente reciclado", e é aqui que a 'máfia do lixo' entra. Há certos tipos de plásticos que são difíceis de recliclar. Há, portanto, toneladas de lixo que são autênticas dores de cabeça para as grandes indústrias. Exportá-los para países em desenvolvimento é o caminho mais fácil.

Mas, do outro lado, não há como reciclar. Mas sim como acumular a lixeira, muitas vezes tóxica, ao ar livre.

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