Número de casos nas últimas 24 horas fora da China foram nove vezes superiores aos que surgiram dentro do país de origem
Whuan, na China, no epicentro do coronavírus, vai-se dizendo adeus aos pacientes que têm alta.
O vírus teve origem na China mas nas últimas 24 horas viu surgir nove vezes mais casos fora do território chinês, apesar da China continuar a ser o país com mais pessoas afetadas, cerca de 80 mil.
Na Coreia do Sul, o número de infetados nas últimas 24 horas foi de 477 pessoas, num total de quase 5 mil. O vírus viajou rapidamente, da Ásia, à Europa, até aos EUA. Os alertas chegam de todo lado e a Organização Mundial da Saúde diz que há ainda muito para saber sobre este novo vírus.
"Este é um vírus único, com características únicas. Este vírus não é influenza. Estamos em território desconhecido. Nunca antes vimos um patógeno respiratório capaz de se transmitir pela comunidade, e ao mesmo tempo, que também possa ser contido com medidas corretas.", comunicou aos jornalistas o Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
Na Europa, Itália continua a ser o país com mais casos positivos, 2036, com 52 mortos. O segundo país com mais casos na tabela europeia é França: 191 pessoas infetadas e 3 mortes.
Nas ruas, os franceses admitem terem tomado medidas de precaução, tal como lavar as mãos com mais frequência e evitar aproximações culturais como o tradicional cumprimento de beijar a cara.
O Reino Unido regista 40 casos positivos, nenhuma morte e um governo que garante que tudo está pronto caso a situação piore. Um plano que inclui encerrar escolas, se necessário.
"O nosso trabalho é proteger o público e achamos que temos um plano muito bom, uma maneira muito boa de dizer como e quando tomar as medidas necessárias para impedir a propagação da doença", admite o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
No outro lado do atlântico, os EUA registaram a sexta morte. O governo de Donald Trump está a pressionar a produção da vacina contra o COVID-19, numa altura em que a consciência social ainda é a chave da não propagação.
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