Macron antevê covid-19 em toda a França nos próximos dias

Macron antevê covid-19 em toda a França nos próximos dias
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De  Luis Guita
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Presidente francês alerta que o pior ainda está para vir.e pede que se restrinjam visitas a idosos.

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À medida que a epidemia do novo coronavírus alastra pela Europa, o Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que se restrinjam as visitas a idosos.

É a mais recente indicação de uma série de medidas extremas que incluem o encerramento de escolas e a quarentena de comunidades inteiras.

Numa visita a um lar de idosos, Macron alertou que o pior ainda está para vir.

"Nos próximos dias, vamos certamente passar para uma nova fase. Quando o conjunto das regiões (serão afetadas) e a propagação vírus se espalhar mais amplamente. Vamos precisar de continuar a lutar contra este vírus, protegendo as pessoas mais frágeis," afirmou o Presidente de França, Emmanuel Macron.

Mas uma onda de casos ligados a um evento religioso internacional em França revela as dificuldades em conter a epidemia.

Em toda a Europa, as autoridades preparam-se para mudar sua abordagem de contenção para adiamento.

"Temos de ter o cuidado para que não apareçam muitos pacientes ao mesmo tempo. Queremos que o número de casos se dilua no tempo, se estenda por um período de tempo mais longo," explica o presidente do Instituto Robert Koch, Lothar Wieler.

Outras respostas drásticas incluem a requisição de equipamentos médicos essenciais, como máscaras e zaragatoas. Em alguns países os "stocks" estão perto do fim.

A Comissão Europeia está a tomar medidas preventivas.

"Iniciámos um processo de aquisição conjunta. Participam vinte estados membro. O processo está em andamento. Esperamos queas primeiras ofertas cheguem no início da próxima semana. E, a partir daí, avançamos. A Comissão está a trabalhar arduamente para garantir o abastecimento suficiente desses materiais na Europa," revelou o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič.

Paralelamente, continua a busca por maneiras de melhorar o tratamento. A investigação levou os pesquisadores de volta a uma das aldeias italianas colocadas em quarentena. Os moradores estão a realizar exames novamente para esclarecer como o vírus evolui e se espalha, na esperança de encontrar um remédio eficaz.

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