Itália tem agora 7985 infetados, mais 1598 do que no domingo. Mortos já são 463, mais 97 em 24 horas. 724 pessoas recuperaram. Taxa de mortalidade está nos 5%, a maior no mundo.
O norte de Itália está parcialmente paralisado e deslocar-se tornou-se particularmente difícil, depois das autoridades terem decidido colocar sob quarentena quase um quarto da população do país.
Uma medida drástica destinada a tentar conter a epidemia de coronavírus.
A Itália é o segundo país mais afetado, depois da China, com 7985 infetados neste momento, mais 1598 do que no domingo. Mortos já são 463, mais 97 em 24 horas. 724 pessoas recuperaram. Taxa de mortalidade está nos 5%, a maior no mundo.
As áreas impactadas contam com 16 milhões de habitantes e estão localizadas nas regiões mais dinâmicas do ponto de vista económico, incluindo a capital financeira do país, Milão.
A quarentena, que restringe bastante as deslocações, estará em vigor pelo menos até ao dia 3 de abril.
À volta da localidade de Casalpusterlengo, junto ao epicentro da epidemia em Itália, continuavam erguidas as barreiras policiais, apesar da área de quarentena ter sido alargada a toda a região da Lombardia.
As forças de segurança aguardavam as novas diretivas do governo, ao mesmo tempo que residentes tentavam sair das áreas afetadas.
Numa dezena de prisões do país, a decisão das autoridades de suspender as visitas para evitar a propagação do vírus degenerou em motins.
O mais grave registou-se no estabelecimento prisional de Modena, durante o qual seis detidos perderam a vida, em circunstâncias que continuam por apurar.