Na cidade de Stara Zagora, há uma pequena empresa pública de vestuário que passou a produzir entre 1500 a 2000 máscaras por dia. Mas não é suficiente
A falta de equipamento de proteção é um problema grave na Bulgária, numa altura em que o país luta contra a propagação do coronavírus.
Um primeiro lote de 8000 máscaras foi enviado ao pessoal médico, mas são precisas muitos mais. O governo de Sófia está a negociar com mais de 70 empresas de vestuário e avalia a hipótese de exportar máscaras e fatos de proteção.
Na cidade de Stara Zagora, há uma pequena empresa pública de vestuário que passou a produzir entre 1500 a 2000 máscaras por dia. Mas não é suficiente.
Tanya Slavova, gerente da empresa Meresev, explica que apenas uma muito pequena quantidade das máscaras acaba no mercado livre. “A fábrica é pequena, as máscaras podem parecer muito simples, mas é preciso tempo para serem feitas de forma correta”.
O principal objetivo da empresa é assegurar máscaras para a cidade. Os principais clientes são os hospitais, centros médicos e as empresas locais. A fábrica trabalha quase exclusivamente para a cidade de Stara Zagora.
As máscaras são agora tão raras que a indústria têxtil não consegue fazer face a uma grande procura. Muitas entram em esquemas de contrabando e são enviadas para fora do país.
Com as fronteiras a fechar, a segurança é reforçada. Os postos para controlar os migrantes ilegais escondidos em camiões, agora, controlam também os equipamentos de proteção que saem do país. Produtos comprados na Turquia e destinados ao mercado negro europeu são apreendidos regularmente.