Pressões e anseios para levantar restrições na Europa

Pressões e anseios para levantar restrições na Europa
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Empresários e académicos estão a pressionar as autoridades italianas mas médicos insistem no confinamento. Há ainda muitas mortes e contágios por causa da Covid-19. Outros países começam a levantaram restrições.

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A peste ainda mata e infeta milhares de pessoas mas empresários e académicos em Itália pressionam as autoridades para levantarem o confinamento. A economia está a morrer, alegam.

Mas muitas mais pessoas podem perder a vida pelo coronavírus, apesar de o número de contágios ter caído por causa do confinamento. Os médicos insistem no prolongamento das restrições.

E ainda "não há garantia de que os anticorpos tornem as pessoas imunes", declarou o diretor da unidade italiana doenças infectocontagiosas.

"Vais demorar muito tempo para fazer milhões e milhões de doses de vacinas para distribuir por todo o mundo. Na melhor das hipóteses podemos dizer que vai demorar cerca de 18 meses para fazer a vacina", explica Massimo Andreoni.

França

Já em França as autoridades estão firmes em manter as restrições. Com o país a ultrapassar os 10.000 mortos, o diretor-geral da Saúde, Jérôme Salomon, garantiu que ainda não foi atingido o pico e que o fim do confinamento não é opção.

E na República Checa, a câmara dos deputados aprovou prolongamento do estado de emergência até ao dia 30 de abril.

Escandinávia

Mas para alguns países, já existe uma luz a fundo do túnel. Tanto a Dinamarca como a Noruega anunciaram planos para levantarem restrições no distanciamento social.

A Noruega vai permitir a reabertura de creches e escolas primárias a partir do dia 20 de abril, com outros serviços, como cabeleireiros, a seguirem pelo menos caminho no final do mês.

Creches e escolas primárias na Dinamarca reabrem a partir do dia 15.

Grécia

A Grécia também anunciou que poderá aliviar as restrições em m aio, mas apenas se as pessoas respeitarem as medidas em vigor durante as próximas três semanas.

Certo é que e a recuperação vai ser também difícil e dolorosa.

O grupo aéreo alemão Lufthansa anunciou que para sobreviver ao impacto do coronavirus na industria da aviação, vai encerrar a subsidiária de baixo custo Germanwings e desfazer-se de dezenas de aviões.

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