O México, que recusava os cortes na produção de petróleo, desbloqueou o impasse. Mas ainda não foram anunciadas medidas face à queda massiva na procura.
Multiplicam-se as incertezas sobre o que vai afinal acontecer no setor petrolífero. A reunião dos países do G20 não se traduziu em medidas específicas.
A semana terminou com a perspetiva de um acordo da OPEP no horizonte, que previa um corte da produção de 10 milhões de barris de petróleo por dia entre maio e junho.
Isto depois de o México, que não quer baixar radicalmente a sua quota, ter desbloqueado o impasse, perante um compromisso com os Estados Unidos. Ao que tudo indica, Washington vai absorver parte da redução inicialmente prevista para os mexicanos (400 mil barris/dia).
No entanto, o comunicado final após a longa reunião virtual dos ministros da Energia do G20, organizada pela Arábia Saudita, nesta sexta-feira, fala apenas na pretensão de "um trabalho em conjunto num espírito de solidariedade".
De fora ficaram as medidas exatas a tomar para tentar estabilizar o mercado petrolífero.