Sánchez estende emergência e apresenta plano "Marshall"

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Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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O primeiro-ministro espanhol solicitou no Congresso uma extensão do estado de emergência no país até meados de maio e apresentou o seu plano "Marshall" para a Europa, que prevê transferências com recurso a dívida perpétua.

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Os dados que chegam dos hospitais dão esperança mas o fim das medidas de exceção em Espanha só vai acontecer em meados de maio e de uma forma lenta e gradual. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro Pedro Sanchez no mesmo dia em que se ficou a saber que nas últimas 24 horas morreram mais 435 pessoas por Covid-19.

Um ligeiro aumento, tanto em fatalidades como em novos casos, uma estabilização depois de quedas consecutivas.

Sánchez esteve no Congresso para solicitar uma terceira extensão do estado de Emergência até nove de maio e defender o seu dito plano "Marshall" de recuperação económica da Europa, que será apresentado na reunião do Conselho Europeu desta quinta-feira.

"O plano prevê transferências a fundo perdido em vez de reembolsarmos, o que apenas serviria para agravar os endividamentos massivos dos países da União Europeia. A distribuição dos fundos realizar-se-ia tendo em conta o impacto humano, social e económico da Covid-19. Ou seja, a maior parte dos recursos devem ser canalizados para os países mais afetados", declarou o chefe de governo.

A imagem animadora e de esperança desta quarta-feira é o encerramento da morgue provisória no Palácio de Gelo no centro de Madrid, instalada em março face ao excessivo número de mortos diários provocados pela pandemia.

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